Faltou à Itália o que sobrou à Suécia (e para Portugal ano
passado e à Alemanha em 2014): conjunto.
Os suecos não têm um grande craque ou aquele jogador que
resolve partidas, pelo menos enquanto Ibra não voltar. Mas se defendeu muito
bem e soube assustar os italianos em alguns momentos.
A Itália também não tem esse jogador, porém não colocou em
campo seus melhores jogadores, qualquer que seja a razão. El Shaarawy vive
ótimo momento, poderia ter sido titular ao lado de Immobile. Insigne não pode
ser reserva. De Rossi não tem mais aquela bola para ser titular. Jorginho e
Eder poderiam dar mais qualidade no meio de campo. E Giovinco, coitado, deita e
rola na MLS, mas sequer é testado.
E é emblemático que, no mesmo ano que Totti e Pirlo se
aposentaram, a Azzurra não se classificou para uma Copa do Mundo. Pior:
apresentando um péssimo futebol.
Uma seleção tetracampeã merecia tudo melhor: técnico,
desempenho e resultados. Fica para 2022.