segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Liga Europa: Braga e Benfica



Ok, ok, eu já sei que os confrontos da Liga Europa já foram definidos há mais de uma semana, e que entre os portugueses apenas o Sporting foi eliminado. Porém, pela absoluta falta de tempo, poderei apenas comentar dois jogos hoje. Quem sabe amanhã não completo este quadro?


O primeiro jogo foi o do Braga com o Lech, lá da Polônia. Não foi fácil, primeiro o time polonês venceu o jogo de ida por 1 a 0, aproveitando o clima local. Mas na volta, o Braga mostrou ser o melhor time e venceu por 2 a 0, garantindo a classificação.

Braga 2x0 Lech

Braga
A Moraes,M Garcia, Alberto R, Kaká e Sílvio; H Viana, Custódio, M Mossoró (Salino), Alan (Elderson), Lima, H. Barbosa (P. César)

Lech
Koto'ki, Wola'cz, Bosacki, Arboleda, Ganc'yk, Injac, Durd'ic, Kikut, Stilic, Krivets, Rudņevs

Gols: Alan 8'/1T e Lima 36'/1T

Stuttgart 0x2 Benfica

O Benfica venceu as duas partidas. Portanto, a classificação foi até relativamente fácil. O Stuttgart não é nem sombra daquele que foi até poucos anos atrás. Com gols de Salvio (foto) e Cardozo, a classificação na casa do adversário foi sacramentada.

Stuttgart
Ziegler, Boul'uz, Nied'er, Delpierre, Molinaro, Träsch, Kuzm'ic, Harnik, Hajnal, Okazaki, Schi'ck

Benfica
Roberto, Pereira, Luisão, Sidnei, F Coentrão, Airton, Salvio, Aimar (Carlos Martins), Gaitán, Jara (Kardec), Cardozo (Felipe)

Gols: Salvio 30'/1T e Cardozo 33'/2T

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Homenagem a Ronaldo, o Fenômeno



Pois é, o fenômeno parou. Embora não tenha muito a ver com o futebol português (tirando os jogos contra a seleção portuguesa e os clubes portugueses), a homenagem vale, até porque sou brasileiro e vi de verdade como esse atacante jogava.

Algo que Ronaldo tinha, e que talvez o diferenciasse dos demais jogadores, era uma autoconfiança fora do comum. Vi isso em diversos jogos, principalmente da Seleção Brasileira. Era como se dissesse "joga em mim que eu resolvo". E resolvia mesmo (a única vez que não resolveu foi na final de 98, mas tinha passado por uma convulsão). Por outro lado, o discurso era sempre humilde e pró-grupo.

Um exemplo foi um Brasil e Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa de 2006. O jogo foi em Curitiba, no estádio Pinheirão. O Brasil fez 2 a 0, mas tomou a virada (com direito a gol contra de Gilberto Silva). Nos últimos minutos, eis que o fenômeno acerta um belo chute de fora da área e evita o escrete canarinho de sair de campo derrotado.

Outro (prometo ser o últmo) claro exemplo foi a atuação, pelo Real Madrid, contra o Barcelona, em pleno Camp Nou. Desta vez não me recordo se foi o gol de empate ou da vitória (creio que era a primeira opção), mas ele já demonstrava problemas com peso, e ainda assim deu uma bela arrancada e tocou por cima de Valdés.

Entendeu? Você sabe o que é arrancar para cima da defesa do Barcelona, no maior clássico da Espanha, com oestádio lotado, e fazer um golaço, estando um pouco fora de forma? Trata-se de algo que Torres, Drogba, Rooney, Villa, e tantas outras esperanças de gol não teriam colhões para fazer.

Eu tinha 9 anos na Copa de 94, em que ele começava a ficar famoso por ir ao Mundial aos 17 anos (e por já demonstrar talento para ser um grande jogador). Hoje, aos 26, me emocionei com a despedida de um craque, um gênio, que muitos chamam de o melhor centroavante de todos os tempos. Não vou discordar.


E começo a ver jogadores que vi atuar, ganhar, perder, se lesionar, emocionar, se aposentando. O tempo passa para todos. Por isso essa não será a única homenagem (Makaay, Van Bronckhorst, são alguns exemplos que serão homenageados). Mas ser a primeira já é muito importante. Que o Ronaldo seja muito feliz na vida pós-atleta. Torço muito por isso.