segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Sobre Barcelona e Santos

Todos já opinaram, agora creio ser minha vez. Vou falar um pouco sobre Santos e Barcelona. Não sobre as políticas desses clubes, ou sobre como administram as categorias de base (ótimas, por sinal), mas sobre o jogo, os 90 minutos que separaram uma massa de esperançosos (eu, inclusive) da decepção.

Sim, decepção. Foi isso que aconteceu ontem em Yokohama. E não faltou talento nem oportunidades ao Santos. Faltou preparo psicológico, principalmente. Vou dizer o porquê.

Dizem que chegar ao topo é mais fácil do que permanecer nele. E o Santos chegou ao topo. Começou a caminhada perdendo o título paulista de 2009, para um excelente Corinthians, que contava com as excelentes atuações do excelente Ronaldo. Naquele time, havia garotos ainda tímidos, sem cabelos moicanos, que tinham acabado de subir ao profissional. Perderam, aprenderam, evolíram.

Em 2010, já mais experientes e contando com o reforço de Robinho, alguns daqueles jovens ajudaram o Santos a vencer o título paulista e a Copa do Brasil. Fizeram jogos maravilhosos, encantaram o país, destilaram habilidade. Ficaram famosos, foram convocados para a Seleção Brasileira, foram taxados de promessas para 2014, mudaram o cabelo.

Mas ainda faltava conquistar a América. Eram famosos e temidos no Brasil, mas o resto do continente ainda precisava temê-los.

Em 2011, jogando uma Libertadores com resultados fora do comum, como a eliminação de todos os brasileiros (principais concorrentes ao título, já que Boca e River nem disputaram a competição), o Santos conquistou a América. Os jogadores continuaram valorizados, taxados como esperança para a Seleção Brasileira.

Faltava agora conquistar o mundo. Mas, internamente, não faltava mais. Os jogadores já são famosos, milionários, discutem seus contratos a cada seis meses. Na Seleção, recebem a camisa de titular, com numeração já vestida por lendas como Pelé e Romário. Na cabeça deles, nada mais precisava ser conquistado. Na realidade, ainda faltava jogar o Mundial.

E chegou o confronto esperado com o temido Barcelona. O time espanhol não é imbatível. Já perdeu para Rubin Kazan e Getafe, empatou com Real Sociedad, só para citar alguns resultados recentes. Talvez sejam exceções, pois no mesmo período goleou Real Madrid, venceu Manchester United com autoridade, fez jogos memoráveis contra diversos outros times.

Mas não é imbatível.

Nenhum time foi, é ou será.

No jogo do último domingo, vimos uma mistura de pensamentos dos santistas. Um pensava: "olha, o Messi, como ele joga bem e... opa, me driblou com facilidade. Que jogador!" Outro imaginava: "Dá para ganhar do Barcelona, é só jogar como sempre jogamos." Aquele dizia a si mesmo: "Que frio!"

Asim, nenhum deles jogou com a garra que usara contra o Peñarol, com o sangue nos olhos que ditou a atuação contra o Santo André, com a habilidade e leveza igual ao jogo contra o Naviraiense (é assim que escreve?).

Estavam cansados, sim, afinal era o último jogo da temporada. Mas isso não é o motivo principal. Jogaram sem raça, sem vontade, com medo de perder. Tiveram duas chances, cara a cara com Victor Valdes, e perderam as duas. Da forma como jogaram, perderiam para qualquer outro time.

Jogaram como imaginaram que o Barcelona iria jogar, já que todos sabem que a diferença técnica entre ambos é muito grande.

E o Barcelona jogou sério, da forma como treina diariamente. Foi coletivo, perfeito nos passes e marcou com afinco. O resultado, e o troféu, foram consequência. Aprendeu tudo isso após anos sem títulos, sem bons jogos, com jogadores mais interessados em cifras do que na camisa que veste. E agora aplica na prática o aprendizado de décadas, somados com uma geração indescritível, jogando no nível máximo da técnica, da tática e da vontade.

Mas ainda não é imbatível.

sábado, 27 de agosto de 2011

Nem o Porto segura o Barcelona




O Porto foi derrotado pelo Barcelona na Supertaça da Europa, disputada ontem em Monte Carlo. Com gols de Messi e Fabregas, o clube espanhol segue conquistando tudo o que vê pela frente, sem adversários à altura.

O jogo prometia ser disputado. Afinal, o Porto também foi um bicho-papão na última temporada. E o confronto entre os campeões da Liga Europa e da Liga dos Campeões sempre rende bons jogos.

O Porto começou bem, marcando a saída de bola do Barcelona. Jogando no 4-3-3, mostrou uma saída de como o Santos deve fazer no Mundial de Clubes para marcar os catalães. A dúvida deste blogueiro era sobre a capacidade física do Porto, já que é impossível marcar bem durante os 90 minutos. E quando as pernas cansam, prevalece o talento - que o Barça tem a mais.

A partida estava sendo bem disputada. O Porto se lançou o ataque, com boas chances de bola parada e nas jogadas de Hulk. Até que Guarín foi recuar uma bola ao goleiro Helton, porém havia um Messi no caminho. O argentino ficou cara a cara com o goleiro brasileiro, e não desperdiçou.

O comentarista brasileiro Paulo Calçade viu o lance desta maneira: "Se é difícil sem facilitar, dando este presente é impossível [ganhar do Barcelona]".

No segundo tempo, como esperado, o Porto cansou e o Barcelona passou a controlar melhor a partida, sem levar sustos. E em uma bela jogada, Messi deixou Fabregas na cara do gol. Dois a zero para o Barça.

Veja a ficha da partida:

Barcelona
Valdés,Daniel Alves, Mascherano, Abidal e Adriano (Sergio Busquets); Keita, Xavi e Iniesta; Pedro (Sanches), Messi e Villa (Fabregas)
Técnico: Pep Guardiola

Porto
Helton, Săpunaru, Rolando, Otamendi e Fucile; Souza (Fernando), Guarín e João Moutinho, Hulk, Cristian Rodrigues (Varela) e Kléber (Belluschi)
Técnico: Vítor Pereira

Gols: Messi (39'/1T) e Fabregas (42'/2T).

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Liga dos Campeões: Grupos de Porto e Benfica não são fáceis



É grande a expectativa em torno da LC. Porto e Benfica chegam ao principal torneio continental cheios de esperanças e expectativas.

O Benfica caiu no grupo C, com o poderoso Manchester United, o Basel (Suíça) e Otelul Galati (Romênia). Deve brigar pela segunda colocação, a não ser que aconteça algo de surpreso (alguém se lembra do Tel-Aviv, na temporada passada?). Ficar à frente do atual campeão inglês não é impossível, mas é pouco provável. O time encarnado mudou muito desde a temporada passada. Falta entrosamento e experiência. Mas quem sabe?

Porto
O Porto foi cabeça de chave do grupo G, junto com Shaktar Donetsk (Ucrânia), Zenit (Rússia) e Apoel (Chipre). Pelas atuais conjunturas, deve brigar pelo primeiro lugar do grupo, principalmente com o Shaktar. Está aí um belo duelo entre clubes recheados de brasileiros. Mas o Zenit não deve ser desprezado. Pergunte ao Bayern de Munique.

O grupo mais legal, sem dúvida, é o H, que contém Milan, Barcelona, BATE e Viktoria Plzen. Claro que os campeões italiano e espanhol vão se classificar. Mas os jogos deste grupo pararão o mundo.

sábado, 20 de agosto de 2011

Mundial Sub-20: segundo lugar com a cabeça erguida




Portugal foi derrotado pelo Brasil na final do Mundial Sub-20, realizado na Colômbia. O destaque da partida foi o meia Oscar, do Internacional, que marcou os três gols brasileiros.

Mas a "geração coragem", como foi chamada pelo técnico Idílio Vale, não deve se abater. Vendeu caro a derrota nesta final, e quase não repete a dose de 20 anos atrás, quando bateu a seleção canarinho nos pênaltis. Saiu perdendo após um gol confuso, mas conseguiu a virada. Levou o empate, mas teve outras chances de fazer o tento do título. Não o fez, porém levou os corações dos espectadores à loucura. O terceiro gol de Oscar, improvável e muito em virtude da altitude, ocorreu quando a fadiga muscular tomava conta dos futuros jogadores.

Além disso, o time brasileiro fez por merecer uma campanha vitoriosa. Principalmente o técnico Ney Franco, que contava com 13 titulares (Negueba e Dudu entravam nas pontas, e "tocavam o terror" nos times adversários, entre eles a temida Espanha) e soube motivar e orientar técnica e taticamente seus comandados.

Pelo lado lusitano, ótimas notícias devem sair nos jornais esportivos futuramente. Jogadores como Nelson Oliveira (descendente direto dos jovens, porém veteranos Cristiano Ronaldo e Nani), Caetano (como corre esse moleque! Perdeu um gol na cara do Gabriel nos minutos finais. Mas fica a experiência. Futuramente deve fazer um gol do título por seu clube ou seleção) e, claro, Mika (goleiro que só levou gols na partida final. Infelizmente, gols que tiraram as mãos portuguesas da taça mundial) mostram um bom futuro para o futebol português. O blog Futebol é Preciso estará lá para cobrir isto.

Assim como a geração campeã em 1991, que trouxe o vice-campeonato europeu de 2004 e o quarto lugar mundial de 2006 - fatos que reergueram o futebol português no cenário mundial - esta geração vice-campeã em 2011 poderá, se tiverem a cabeça no lugar e o comandante certo (alô, Scolari), trazer o tão sonhado título para o futebol português.

Haverá, com certeza, terras boas no além-mar.

Veja a ficha da partida:

Brasil 3 x 2 Portugal

Estádio: El Campín (Bogotá).

Brasil
Gabriel, Danilo, Bruno Uvini, Juan e Gabriel Silva (Allan); Fernando, Casemiro, Oscar e Philippe Coutinho (Dudu); Henrique e Willian José (Negueba).
Técnico: Ney Franco

Portugal
Mika, Cedric (Julio Alves), Roderick, Nuno Reis e Mario Rui; Pele, Saná (Ricardo Dias), Danilo e Sergio Oliveira; Nelson Oliveira e Alex (Caetano).
Técnico: Idílio Vale

Gols: Oscar (Brasil), aos 4, e Alex (Portugal), aos 8 do primeiro tempo; Nelson oliveira (Portugal), aos 14, Oscar (Brasil), aos 33 do segundo tempo; Oscar (Brasil), aos 6 do segundo tempo da prorrogação.

Homenagem a Van der Sar






Caros amigos, o texto abaixo foi adaptado de uma matéria do globo.com. A reportagem foi publicada antes da final da LC 2011. Recentemente, foi feito um jogo de despedida dele na Amsterdã Arena.

Van der Sar: o ponto final de uma carreira marcada por conquistas

A carreira de Edwin Van der Sar no gol começou cedo, mas por acaso. Apenas por ser o mais alto dos times de base em que atuava, foi empurrado para debaixo das traves, aos oitos anos. Dali, não saiu mais. Começou a jogar no Foreholt, time amador de sua cidade natal na Holanda, Voorholt. Hoje, com 40 anos, acabou de se aposentar em um dos maiores clubes do mundo, o Manchester United, é um dos mais respeitados e mais vencedores de sua posição.

A despedida não foi em um jogo qualquer. Final de Liga dos Campeões da Europa, contra o Barcelona, em Wembley, com vitória do clube catalão por 3 a 1. Antes da partida, Van der Sar sentia a emoção e a expectativa pelo último jogo oficial da carreira.

- É um momento precioso, porque não há uma ocasiao maior do que uma final de Liga dos Campeões, em Wembley, contra o Barcelona, para me despedir. Já testemunhei quatro finais até aqui e jogar esta é muito especial.Todos sonhamos em erguer esta taça, e quando se consegue, é uma sensação incrível. É fantástico quando, no dia seguinte, temos uma fotografia que imortaliza esse momento - afirmou, em entrevista coletiva após o treino de quinta-feira.

Poucos jogadores têm a oportunidade de encerrar a carreira em alta. Van der Sar pode dizer, com orgulho, que é um deles. Com quatro décadas de vida, sendo duas delas atuando em alto nível no futebol profissional, o holandês tem 28 títulos na carreira, sendo 12 deles no Manchester United, seu atual clube. Números incríveis e dos quais ele se orgulha muito.

- É sempre bom quando as pessoas falam bem de nós, pois, como é óbvio, todos gostam de ser valorizados. Quando as pessoas dizem 'muito bem, vamos sentir saudades tuas', é algo muito bom de ouvir até um certo ponto, pois também temos que ver o que é bom para nós.

A família foi fator preponderante na decisão de Van der Sar se aposentar. Ainda em forma, apesar da idade, o goleiro quer se dedicar a cuidar de casa, especialmente da esposa Annemarie, que teve uma grave doença há dois anos.

- Não posso precisar quando tomei esta decisão, mas já estava a ponderar isto quando a Annemarie sofreu o acidente. Ela conseguiu se recuperar e decidimos que eu iria jogar por mais um ano na Inglaterra e ficaria no Manchester United, mas, após o início da temporada, a ideia de terminar a carreira começou a ganhar mais força - explicou.

Companheiros são só elogios
Todos que trabalham com Van der Sar têm uma opinião em comum sobre o goleiro: é não só um grande jogador como também uma excelente pessoa. Para o técnico do Manchester United, Sir Alex Ferguson, que foi quem indicou a contratação do jogador para os Diabos Vermelhos, o holandês merece todos os elogios que vem recebendo nos últimos dias.

- Todas as coisas que foram ditas sobre Van der Sar nos últimos dias são corretas. É uma carreira fantástica, um homem fantástico e que merece tudo isso. Ele só está jogando até hoje porque sempre se sacrificou, se dedicou e foi recompensado por isso. Tudo o que ele alcançou é merecido - afirmou, em entrevista concedida ao site da Uefa.

Ele só está jogando até hoje porque sempre se sacrificou, se dedicou e foi recompensado. Tudo o que ele alcançou é merecido"
Alex Ferguson

O craque da seleção holandesa, Wesley Sneijder, que joga no Inter de Milão, é mais um a rasgar elogios ao arqueiro, que lhe ajudou bastante em seu início de carreira.

- Há sete anos, jogamos contra a Escócia e foi meu primeiro jogo com ele. Foi ótimo, porque ganhamos por 6 a 1 e foi ele quem disse que eu poderia fazer a diferença naquele jogo, em que eu marquei meu primeiro gol. É a minha melhor memória sobre ele, que tem uma ótima personalidade, é uma grande pessoa e o melhor goleiro do mundo. Desejo tudo de melhor a ele, porque ele realmente merece - contou.

Goleiro reserva de Van der Sar no United, Lindegaard acredita que o holandês é o melhor do mundo e revela que aprende bastante com o companheiro.

- Ele tem muito caráter e é um privilégio que tenho trabalhar ao lado dele e conhecê-lo como pessoa. Ele vem fazendo um trabalho incrível desde que chegou aqui e seria perfeito se pudesse se despedir com o título da Liga dos Campeões - observou, ao diário "The Guardian".

Uma carreira marcada por títulos
Desde o início de sua carreira, Van der Sar se acostumou a ganhar. Do modesto clube amador da cidade natal, foi para o VV Noordwijk, onde observado por Louis van Gaal, então auxiliar de Leo Beenhakker, treinador do Ajax, deu seu primeiro importante passo na carreira: acertou uma transferência para as categorias de base do clube de Amsterdam, em 1990, aperfeiçoando-se na famosa escola De Toekomst (O Futuro), onde o Ajax forma jogadores para o elenco principal.

Além disso, ganhou inúmeros troféus individuais na Holanda, como quatro títulos como melhor goleiro da temporada e dois como melhor da posição em todo o continente europeu.

O sucesso lhe rendeu uma transferência para o Juventus, que tinha ambições de formar uma grande equipe na temporada 2000-01. No entanto, apesar da regularidade, não se firmou, já que o time perdeu os principais títulos que disputou, sendo vice campeão italiano em duas temporadas de maneira consecutiva. Perdeu espaço com a chegada de Buffon e optou por ir para o Fulham. Não saiu de mãos vazias, no entanto, faturou uma Copa Intertoto, em 1999, mesmo troféu que ele ajudou a dar ao próprio Fulham, três anos depois, em 2002.

No clube de Londres, fez partidas espetaculares, como quando defendeu um pênalti cobrado por Gerrard em jogo decisivo para a permanência no clube na primeira divisão do Campeonato Inglês, na temporada 2002-03. Seguiu brilhando tanto que despertou o interesse do Manchester United, onde foi atuar em agosto de 2005. A primeira temporada no clube não foi tão boa, levou apenas um título, mas no ano seguinte começou a mudar sua história nos Diabos Vermelhos.

Passou a brilhar muito pelo Manchester, teve atuações decisivas e conquistou 12 títulos em apenas seis temporadas. Uma estatística incrível e que pode aumentar ainda mais no próximo sábado, caso ele consiga fechar o gol e ajudar o time a vencer a Liga dos Campeões mais uma vez, agora em decisão contra o Barcelona.

Fama como grande pegador de pênaltis
Entre tantos momentos especiais, ele elege um: a final da Liga dos Campeões em 2008, quando pegou o pênalti que deu o título ao Manchester United na decisão contra o Chelsea. E ele sonha em poder ser herói novamente, agora contra o Barcelona.

- Lembramo-nos sempre mais das que ganhamos do que as que perdemos, o que é óbvio. O que tenho mais na memória é a defesa da grande penalidade, batida pelo Anelka, em 2008. Deu-nos a vitória e nunca se ganha um jogo como arqueiro. Ninguém queria chegar até os pênaltis, mas é quando temos a oportunidade de sermos heróis. Parece que é uma regra, que as decisões normalmente terminam com o batedor fazendo um pênalti, então foi um sentimento fantástico e algo que gostaria que voltasse a acontecer - ressaltou.

Pegar pênaltis, aliás, não é nada demais para Van der Sar. O torcedor do Grêmio, por exemplo, lembra bem dele: na final do Mundial Interclubes em que o Ajax derrotou o Imortal, o holandês pegou a cobrança de Dinho e foi decisivo para o título. Ao todo, em levantamento feito pelo jornal "Mundo Deportivo", o arqueiro já teve 41 cobranças de penalidade contra si - defendeu 17.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Portugal e Brasil fazem novamente a final do Mundial Sub-20




Pois é, 20 anos depois a final do Mundial Sub-20 que deu aos torcedores portugueses alento e esperança será reeditada. Naquela ocasião, a equipe comandada por Rui Costa e Figo derrotou o Brasil nos pênaltis. Será que tal façanha será repetida?

A atual campanha dos pequenos Tugas é quase impecável. Em seis jogos, foram quatro vitórias e dois empates. O destaque é a defesa, que não sofreu um gol sequer. Tanto que o goleiro Mika é destaque até do site oficial da FIFA. Resta saber se será suficiente para segurar o excelente ataque brasileiro.


Confira a ficha da semifinal França 0 x 2 Portugal

Portugal
Mika, Cédric, Nuno Reis, Roderick, Mário Rui; Pelé, Júlio Alves, Sérgio Oliveira (Tiago Ferreira), Danilo Pereira; Alex (Luis Martins), Nélson Oliveira (Rafael Lopes).
Técnico: Idílio Vale

França
Ligali; Nego,Fontaine, Koulibaly, Kolodziejzak (Lejeune), Coquelin, Fofana, Grenier, Bakambu (Lacazette), Griezmann, Sunu (Kakuta)
Técnico: Francis SMERECKI

Gols: Danilo Pereira - 9'/1T e Nélson Oliveira - 40'/1T


Já no Mundial de 1991

A final entre Brasil e Portugal ficou na história do futebol luso, pois apresentou ao mundo uma geração que iria trazer muitas alegrias ao povo português (sob o comando de Scolari, diga-se), com um vice-campeonato europeu em 2004 e um quarto lugar mundial em 2006.

O time contava com Figo, Rui Costa e João Pinto no ataque. O excêntrico Abel Xavier era reserva na defesa.

Veja a ficha do jogo, realizado em 30/06/1991, no Estádio da Luz, para um público de quase 130 mil pessoas.

Portugal 0 (4) x (2) 0 Brasil

Portugal (em ordem numérica)
Fernando BRASSARD (G), GIL, LUIS FIGO, PEIXE, RUI COSTA, JORGE COSTA, PAULO TORRES,  NELSON, RUI BENTO, JOAO PINTO (C), TONI.
Técnico: Carlos Queiroz


Brasil (em ordem numérica)
ROGER (G), ZELÃO, CASTRO, ANDREI, MARQUINHOS, ROBERTO CARLOS, PAULO NUNES (Ramon), DJAIR (C) ELBER, LUIZ FERNANDO (serginho), RODRIGO
Técnico: Paulo Calainho

PK:
Converteram para Portugal: Jorge Costa, Luis Figo, Paulo Torres e Rui Costa.
Converteram para Brasil: Ramón e Andrei. Perdeream: Elber e Marquinhos

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Homenagem a Paul Scholes



Caros amigos, nesta temporada 2010/2011 muitos dos jogadores do futebol internacional que apreciei quando comecei a acompanhá-lo se aposentaram.

Desta forma, quero homenageá-los, da mesma forma que fiz com Ronaldo "Fenômeno".

O primeiro é o meia inglês Paul Scholes. Ele não tem nada a ver com o futebol português (como a maioria ou a totalidade dos homenageados). Mas mesmo assim, falar dele é falar da história do futebol.

O texto abaixo foi extraído do site Olheiros. Deliciem-se.

Scholes: o penúltimo Fergie’s Ferdgling

Rodolfo Zavati - 14/06/2011

Uma rápida olhada no passado do Manchester United mostra que os Red Devils devem muito de sua glória aos talentos ali formados. Desde os Busby Babies, jovens lançados pelo lendário Matt Busby que colaboraram para transformar o United no gigante europeu que é hoje, até os Fergie’s Ferdglings, safra talentosa pinçada por Alex Ferguson no início dos anos 90, os novatos que ascenderam juntos das equipes jovens até a principal merecem capítulo especial na história do clube vermelho de Manchester.

Após a final da Champions League, o meia Paul Scholes, um dos últimos integrantes da fornada lançada por Fergie que ainda permanecia em Old Trafford, anunciou sua aposentadoria, aos 36 anos.

Minúsculo, franzino e asmático
Paul Aaron Scholes nasceu em 1974, na cidade de Salford, região metropolitana de Manchester. Logo se mudou com a família Langley, área de Middleton, também na grande Manchester. Lá, o jovem Paul, torcedor do Oldham Athletic, mostrava seus primeiros dotes esportivos. Embora asmático, se revelava excelente no futebol e no críquete.

E foi no Oldham que Scholes começou a treinar, aos onze anos. Aos quinze, chegou ao MUFC, recomendado por Brian Kidd, ex-ídolo Red Devil. Kidd o definiu como "um ruivinho minúsculo e franzino, que em campo parecia até engraçado".

Scholes não era titular do time que venceu a FA Youth Cup em 1992, mas balançou as redes na final da edição seguinte, apesar da derrota para o Leeds United.

Chegada ao time principal
Embora tenha subido ao time profissional ainda em 1993, Scholes só debutou em setembro de 1994, quando marcou dois gols que valeram a vitória sobre o Port Vale, pela Copa da Liga Inglesa. Voltaria a marcar dez dias depois, quando fez seu primeiro jogo pela Premier League - uma derrota do MUFC para o Ipswich Town, por 2-3. Scholes encerrou sua temporada de estréia com números promissores: cinco gols em dezessete jogos.

Em 1995-96, a saída de Mark Hughes abriu mais espaços para a promessa, que se tornou o reserva imediato da dupla Cantona-Cole. Foi uma temporada proveitosa para o United, que levou o double e para Scholes, que marcou catorze gols, dez pelo campeonato inglês. Na temporada seguinte, foi novamente campeão da Inglaterra e passou a usar a camisa 18 – que carregaria até o fim de carreira.

Mudança de posição e estréia no English Team
Em setembro de 1997, um fato importante determinaria o rumo de sua carreira. Graças a uma contusão de Roy Keane, Alex Ferguson recuou Scholes, então um segundo atacante, para o centro do campo. Apesar do Manchester United não conquistar troféus, o agora meia ganhou status de titular, estando em 31 das 38 partidas, seu melhor número de presenças até então.

Também em 97, vieram as primeiras convocações para a seleção. Campeão europeu sub-18, debutou pelo English Team num amistoso contra a África do Sul, no Old Trafford que conhecia tão bem. Convocado por Glenn Hoddle para a Copa de 1998, foi um dos mais regulares jogadores da boa Inglaterra que só parou nos pênaltis, contra a Argentina. Fez, inclusive, um belo gol na estréia inglesa no Mundial, fechando a vitória de 2-0, diante da Tunísia.

Titular absoluto
De volta ao clube, Scholes seguiu como peça chave no esquema do Manchester United campeão europeu em 1999, depois de trinta anos. Porém, suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos, ficou de fora da épica final contra o Bayern, vencida pelo United nos últimos minutos.

Atingiu seu recorde de gols em 2002-03: vinte, sendo catorze deles na Premier League. Em 2006, o susto: um problema ocular lhe tirou de várias partidas, ameaçando até mesmo a continuidade de sua carreira.

Retirada internacional, título na Champions, aposentadoria e futuro
Scholes esteve ainda na Copa do Mundo de 2002 e nas Eurocopas de 2000 e 2004. Surpreendentemente, anunciou sua retirada do futebol internacional com apenas 30 anos, após a Euro de Portugal. Pensando na Copa de 2010, o italiano Fabio Cappello bem que tentou convencer o meia a reconsiderar sua decisão, através de uma suposta ligação de seu assistente Franco Baldini. Mas o jogador do Manchester United manteve sua opção. No entanto, um mês depois do Mundial da África do Sul, reconheceu estar desapontado por desperdiçar a chance de jogar novamente um Mundial. "Talvez eu tenha tomado a decisão errada", confessou em julho do ano passado.

Já a frustração pela ausência na final da Champions League de 1999 foi suprida em 2007, com mais um título europeu dos Red Devils – dessa vez, com Scholes em campo. Foi também uma final de Champions que o meia escolheu como sua última partida. Após a derrota do United em Wembley, anunciou sua retirada do futebol, deixando uma carreira de números superlativos. Foram dezessete temporadas como profissional e 676 jogos com a camisa vermelha, estatísticas que o colocam como o quarto jogador com mais presenças na história do clube, perdendo apenas para a lenda Bobby Charlton, o ex-zagueiro Bill Foulkes e o eterno parceiro Ryan Giggs.

Apesar de ser um dos recordistas de cartões no futebol inglês e ser chamado de "desleal" por Arsène Wenger, treinador do rival Arsenal, Scholes é conhecido pela personalidade discreta, além do bom relacionamento com os colegas e admiração de ex-rivais como Zidane, Henry e Xavi.
Agora integrante da comissão técnica do Manchester United, seu temperamento tranquilo o credencia como um dos candidatos a substituir Sir Alex Ferguson.

Ficha técnica
Nome completo: Paul Aaron Scholes
Data de nascimento: 16/11/1974
Local de Nascimento: Salford, Inglaterra
Clubes: Manchester United

Fonte: Olheiros

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Porto campeão da Liga Europa


Pois é, meus queridos, deu a lógica. O Porto venceu a Liga Europa, confirmando o favoritismo, mas sem dar o espetáculo que presenteou os fãs de futebol com as performances memoráveis nas fases anteriores do torneio.


O Braga foi a Dublin com a esperança de não ser goleado - e entrou em campo com o medo característico dos times que sabem que são inferiores. Porém, não contavam com uma boa atuação própria, e uma má atuação dos portistas.

Afinal, a despeito do gol de Falcao, o jogo foi igual. Dois lances foram capitais - além do gol do colombiano, a incrível defesa de Hélton (ou seria o gol perdido de Mossoró?).

Talvez se houvesse um segundo jogo, no estádio do Braga, as coisas seriam diferentes. Mas isso não existe no futebol.

Temporada perfeita do Porto.

FICHA TÉCNICA

Porto 1x0 Braga
Local: Estádio Aviva, em Dublin (IRL)
Data: 18/05, quarta-feira
Árbitro: Carlos Velasco (ESP)
Gols: Radamel Falcao aos 43'/1T (Porto)
Cartões Amarelos: Cristian Sapunaru, Hélton, Rolando (Porto), Hugo Viana, Silvio, Miguel Garcia, Kaká, Márcio Mossoró (Braga)

Porto
Hélton, Cristian Sapunaru, Rolando, Nicolas Otamendi e Álvaro Pereira; Fernando, Fredy Guarin (Fernando Belluschi aos 28'/2T) e João Moutinho; Hulk, Radamel Falcão e Silvestre Varela (James Rodríguez aos 34'/2T). Técnico: André Villas-Boas.

Braga
Artur; Miguel Garcia, Paulão, Alberto Rodríguez (Kaká, no intervalo), Sílvio; Custódio, Vandinho; Alan, Hugo Viana (Márcio Mossoró no intervalo), Paulo César; Lima (Zé Meyong aos 21/'2T). Técnico: Domingos Paciência.

Fonte: Trivela

terça-feira, 17 de maio de 2011

Guia da Final da Liga Europa

O guia abaixo foi originalmente escrito por Lincoln Chaves, e publicado no Trivela
A quarta-feira será histórica para o futebol português. Futebol Clube do Porto e Sporting Clube de Braga, os populares FCP e SCB, fazem aquela que será a oitava final entre equipes de mesmo país na Liga Europa, e que determinará a sétima conquista tuga no continente. Será, ainda, a primeira vez que uma nação fora das quatro principais ligas do Velho Continente (Alemanha, Inglaterra, Itália e Espanha) emplaca tal decisão.


Portugal, diga-se, já havia sido o quinto país a ter três dos quatro semifinalistas de uma competição europeia - feito também igualado por times alemães, ingleses, italianos e espanhois. Aliás, curiosamente, até as semifinais da atual Liga Europa, nunca dois times portugueses haviam se enfrentado em torneios continentais. De lá para cá, já será o terceiro duelo em verde e vermelho em gramados da Europa.

A chegada do Porto, talvez, fosse esperada, visto a campanha feita pelos Dragões ao longo da temporada, com dois títulos assegurados (Supertaça e Campeonato Português) e mais dois ainda em disputa (além da Liga Europa, o Porto decide a Taça de Portugal com o Vitória de Guimarães). No entanto, o rival esperado para a final era mesmo o Benfica, e muito se falava, aliás, sobre a possibilidade do grande clássico português decidir o torneio.

Porém, a grande sensação do futebol europeu em 2010/11 roubou a cena e fez da final da Liga Europa uma decisão "nortista". Afinal, Braga e Porto são locais quase vizinhos na "terrinha". São cerca de 47 quilômetros entre ambos - menos, por exemplo, do caminho que os paulistanos fazem para descer ao litoral (Santos e São Paulo distam cerca de 80 quilômetros). Fica a dúvida: oriundos do país que se consagrou nas grandes navegações, quem chegará primeiro “às índias” europeias?

Quem joga?

No Porto, a previsão é a de que o time vá a campo sem novidades. A dúvida maior está mesmo no terceiro homem da linha de frente portista. Silvestre Varela é o favorito, mas as boas atuações do colombiano James Rodriguez colocaram um ponto de interrogação na cabeça de André Villas Boas. Em relação à partida contra o Marítimo, que encerrou o Campeonato Português, as novidades são os retornos de Fernando, João Moutinho, Hulk e Helton, que foram poupados para Dublin.

No Braga, o zagueiro Alberto Rodriguez é a grande dúvida. Não relacionado para o jogo contra o Sporting, o defensor passará por uma ressonância magnética para confirmar ou não sua presença na decisão. Aníbal Capela, zagueiro que vinha atuando no Vizela, time satélite dos bracarenses, acabou convocado especialmente para o confronto, e brasileiro Kaká pode assumir a titularidade da zaga com Paulão. O lateral direito Miguel Garcia e o atacante Paulo César também estão se recuperando de lesão, mas não devem ficar e fora.

O que eles dizem?

Para o argentino Belluschi, o Porto precisa mostrar, em campo, porque é o favorito. “Se não o fizermos, não ganharemos. De nada adianta sermos favoritos se não o confirmarmos em campo”, disse o jogador, segundo o jornal O Jogo. “Oxalá que possamos repetir o que se passou em 2003; esse é o nosso sonho. A nossa caminhada tem sido feita passo a passo e agora temos a final”, completou o meio-campista, que perdeu espaço na equipe com a ascensão de Freddy Guarín.

O presidente do Porto, Pinto da Costa, por sua vez, no embarque da equipe para Dublin, não perdeu a chance de cutucar o arquirrival Benfica, e destacou a confiança no título. “As finais são para ganhar! Estou totalmente confiante, muito tranquilo, porque o Porto já ganhou em locais muito difíceis e este é apenas mais um. É sempre mais difícil jogar com o Braga que com o Benfica. É sempre mais difícil defrontar quem está na final. O Benfica não chegou à final por isso o Braga é um adversário mais difícil", avaliou.

Do outro lado, Domingos Paciência concorda que o favoritismo é dos Dragões, mas acredita que o fato de ser um jogo único pode fazer a diferença. "Com a inspiração e a motivação certas, podemos aproveitar uma das situações de gol que vamos criar. Os jogadores ficam mais motivados quando defrontam grandes equipes, como foi o caso do Liverpool. Considero que o esforço destes jogadores e a capacidade de trabalho que mostraram estão a se refletir nestes resultados", considerou, ao site da UEFA.

A crença no troféu também embala o pensamento do volante Vandinho. “Pensamos sempre jogo a jogo, acreditando que tudo seria possível. Enfrentamos grandes equipes mas, com muito querer, conseguimos os nossos objetivos. Só com muito trabalho foi possível chegar à final. Já é uma vitória chegar à final. Vamos trabalhar pela vitória, mas, independentemente do que acontecer, todo o grupo está de parabéns”, destacou o jogador, também ao portal da UEFA.

Times prováveis

Porto: Helton; Cristian Sapunaru, Nícolas Otamendi, Rolando e Alvaro Pereira; Fernando, Freddy Guarin e João Moutinho; Silvestre Varela (James Rodriguez), Hulk e Radamel Falcão Garcia. Técnico: André Villas Boas.

Braga: Artur; Miguel Garcia, Alberto Rodriguez (Kaká), Paulão e Sílvio; Vandinho, Leandro Salino e Hugo Viana; Paulo César, Alan e Lima. Técnico: Domingos Paciência.

Guia da decisão

Aí vem... O Porto

1) Por que está na final?
Campeão português invicto e com cinco rodadas de antecipação, finalista da Taça nacional, campeão da Supertaça com autoridade. O Porto teve uma temporada vitoriosa, reflexo da preparação da equipe desde o término da época anterior. Soube conduzir as competições que disputou – deixou a inútil Taça da Liga em segundo plano e ficou fora da fase final, é verdade, mas não se comprometeu – e garantiu um desempenho extremamente seguro no campeonato nacional, capaz de não deixar o foco europeu fugir.

Mantendo a base que já vinha ganhando tudo em Portugal, o Porto não encontrou dificuldades na primeira fase da Liga Europa, com cinco vitórias e um empate, além da terceira melhor campanha até então (atrás de Zenit e CSKA Moscou). Apesar disso, os Dragões não tiveram moleza no mata-mata. Enfrentaram o perigoso Sevilla e o próprio CSKA. Mas as vitórias, aliadas à cada vez maior tranquilidade que vinha sendo obtida na Liga Portuguesa, fortaleceram o grupo, que daí em diante, passou a atropelar: Nos quatro jogos seguintes, ante Spartak Moscou e Villarreal, foram 17 gols.

Os setores de criação e ataque do Porto explicam muito do sucesso do grupo. O grande momento de João Moutinho, Freddy Guarin, Hulk e, principalmente, Radamel Falcão Garcia, foi determinante no caminho europeu. O primeiro, na distribuição das jogadas e os outros três (inclusive Guarin), na incumbência de mandar a bola para as redes. Para se ter uma ideia, Guarin, Hulk e Falcão marcaram, juntos, 26 dos 36 gols portistas no torneio. A média, de 2,5 tentos/partida, merece destaque. Atenção também à velocidade aplicada no setor esquerdo, às vezes não compensada em gols, mas no apoio às jogadas, com Silvestre Varela.

2) Por que pode vencer?
Os Dragões têm vários fatores a seu favor contra o Braga. Além de uma equipe tecnicamente e mesmo coletivamente superior ao rival, o Porto tem, ainda, o peso de uma camisa duas vezes campeã da Liga dos Campeões e o fato de conhecer bem o elenco bracarense, contra quem já se deparam há um bom tempo no campeonato nacional. Na atual temporada, aliás, a vantagem no duelo é portista: duas vitórias em dois jogos, sendo um 3 a 2 no Dragão e um 2 a 0 no Municipal de Braga.

A ótima fase ofensiva da equipe é também superior a de qualquer um dos rivais que os Arsenalistas tiveram pela frente até o momento. Sem contar na possibilidade de o elenco comandado por André Villas Boas, incessantemente comparado a José Mourinho, repetir feito do Porto justamente do atual técnico do Real Madrid, campeão da Copa da UEFA em 2002/03. E como em 2003/04 veio o título da Liga dos Campeões...

3) Por que pode perder?
É bem verdade que a média de gols sofridos do Porto na temporada é baixa (0,73). No entanto, nos últimos embates, a equipe vem rateando mais do que a encomenda em seu sistema defensivo. Nos últimos 10 jogos, a equipe só não levou gols nas vitórias sobre Marítimo e Vitória de Setúbal. Nos oito demais confrontos, porém, foram 15 tentos sofridos - 1,5 gol contra/partida.

A dupla Rolando e Nícolas Otamendi, que vinha tendo boa regularidade, não repetiu as atuações seguras da temporada. A opção de banco para a zaga, o brasileiro Maicon, não demonstrou total confiança ao longo da época. O rendimento defensivo dos laterais, em especial na direita, com o esforçado, mas limitado Sapunaru, também mostrou queda. Sinais de que, atualmente, a defesa é o setor que mais preocupa no Dragão, e deve ser alvo das principais atenções do clube no próximo mercado de transferências.

4) O timoneiro: André Villas Boas
Muito do sucesso do atual Porto passa também pelas mãos de André Villas Boas. O jovem técnico português, de apenas 33 primaveras – mas que desde os 20 e poucos anos está no meio futebolístico –, deixou a Acadêmica para assumir, de Jesualdo Oliveira, uma equipe forte, mas abatida pelo fraco rendimento de 2009/10, em que passou longe da briga pelo caneco nacional.

Aos poucos, Villas Boas instituiu seu estilo de jogo, acertou o posicionamento de atletas cruciais (em especial, Belluschi e Guarín) e, com um estilo ofensivo, valorizando a veloz ligação entre meio-campo e ataque, fez do Porto a grande potencial portuguesa da temporada – e uma das principais equipes europeias do momento. O "mini-Mourinho", como é apelidado – ainda que afirme ser adepto de Sir Bobby Robson –, é o mais promissor treinador do momento no continente.

5) O craque: Radamel Falcão Garcia
Hulk foi o grande nome do Porto na temporada, mas quando o assunto é Liga Europa, os holofotes estão todos no colombiano. O atacante marcou incríveis 16 gols na atual edição do torneio, tornando-se o maior goleador de uma mesma edição de um torneio europeu, ultrapassando o craque alemão Jurgen Klinsmann. Para o ano, já vão 36 gols, mais que os 34 de sua primeira época (2009/10) no clube.

O entrosamento com o brasileiro, oriundo já da última época, e a parceria com o compatriota Guarín têm sido decisivos nos resultados. Alto e com ótimo senso de posicionamento, Falcão, que começou a temporada devagar e chegou a ficar ausente de algumas partidas devido a lesão, recuperou sua confiança e se firmou como a principal referência ofensiva dos Dragões.

6) O ator coadjuvante: Freddy Guarín
Com Falcão destacado como craque, Hulk seria o teórico “número dois” do Porto na decisão, correto? Não é bem assim. Guarín (que sabe atuar tanto a volante como atuando na ligação com o ataque) cresceu de rendimento de forma "absurda" na segunda metade da temporada, em especial nas partidas da Liga Europa, e se tornou uma peça por demais fundamental na armação da equipe.

Sua eficiência levou até João Moutinho - que já vinha bem - a evoluir ainda mais, ficando menos sobrecarregado na organização do time. Sua velocidade e as presenças-surpresa na grande área resultaram em gols (chegou a emplacar uma sequência de cinco partidas seguidas,entre Liga Europa e Campeonato Português, mandando a bola para as redes). Alguns importantes para os mata-matas, como o que virou o marcador para o Porto no jogo de ida contra o Villarreal, nas semifinais.

7) Você sabia...
... que o Porto já disputou duas finais contra o Braga na história? Ambas se deram pela Taça de Portugal, em 1977 e 1998, e nos dois casos, a vitória foi dos atuais campeões nacionais. Em 77, Fernando Gomes garantiu o caneco da Taça na vitória por 1 a 0 dos Dragões. Já em 98, com Artur, Aloísio e Mário Jardel, os portistas sacramentaram mais uma copa portuguesa, ao bater o Braga por 3 a 1. Sílvio descontou aos Arsenalistas.

8) Quem fica? Quem sai?
A situação do Porto é mais confortável que a do Braga nesse aspecto. A grande temporada, naturalmente, atiçou o interesse de equipes de países futebolisticamente mais fortes pelos atletas do clube e mesmo pelo treinador André Villas Boas. O comandante portista chegou a ser sondado pela Internazionale, foi colocado na órbita do Chelsea (muito inclusive pela "mística" de "novo Mourinho" que paira no técnico) e, recentemente, a imprensa portuguesa noticiou que Juventus e Roma estão atrás do jovem timoneiro.

No tocante ao elenco, em princípio, ninguém deixará o clube. Cristian Rodriguez, que vem sendo pouco utilizado, foi dito como próximo do Rubin Kazan, que pagaria cerca de 13 milhões de euros pelo atleta. Principais nomes da equipe, Hulk e Falcão também chamaram atenção dos europeus. No entanto, o colombiano recentemente iniciou tratativas para renovar seu contrato. O brasileiro, por sua vez, teve mais 40% de seus direitos comprados pelo Porto (por cerca de 13,5 milhões de euros), além de ter sua ligação com os Dragões renovadas até junho de 2016. A multa rescisória é salgada: 100 milhões de euros.

Aí vem... O Braga!

1) Por que está na final?
A grande sensação do futebol europeu em 2010/11 está a um jogo de conquistar o continente. Claro, em menor escala que em uma Liga dos Campeões. Mas levando em consideração o próprio histórico do clube, que não chega a ser grande nem em seu próprio país, nunca levantou uma Liga Portuguesa, passou boa parte dos anos atrás do rival local (Vitória de Guimarães) e que apenas nesta temporada estreou na principal competição do Velho Continente, o Braga está perto do que pode ser um feito histórico.

A temporada bracarense começou empolgante, com os triunfos contra Celtic e Sevilla. Na Liga dos Campeões, apesar do começo cambaleante, com as pesadas derrotas para Arsenal (6 a 0) e Shakthar Donetsk (3 a 0), o Braga reagiu, emplacou três vitórias consecutivas e chegou a sonhar com um posto nas oitavas - que não veio. O avanço da "aventura" europeia mexeu com o time, que, com a cabeça no desafio continental, não emplacava no campeonato nacional. Na Liga Europa, após uma suada classificação ante o Lech Poznan, os Arsenalistas voltaram a brilhar: despacharam o favoritismo do Liverpool - conquistando a vaga em Anfield -, souberam anular o Dynamo Kiev e cresceram na hora certa diante do tradicional Benfica, nas semifinais.
A resistência defensiva é o principal atributo dos Arsenalistas. Já o era no vice-campeonato português da temporada passada e continuou sendo na atual época. Nos oito jogos disputados pela Liga Europa, foram somente quatro gols sofridos, todos fora de casa. Último goleiro a chegar ao clube para a temporada, Artur Moraes, ex-Cruzeiro, Paulista e Roma, colecionou grandes atuações e fez a torcida esquecer Eduardo. A eficiência do lateral Sílvio, do zagueiro Alberto Rodriguez e do volante Vandinho, além do crescimento do defensor Paulão, que substituiu bem o antigo titular Moisés ajudaram a equipe a alcançar o status atual.

2) Por que pode vencer?
Apesar da derrota na rodada final para o Sporting (1 a 0), que custou o terceiro lugar no Campeonato Português, o Braga é, talvez, o mais motivado dos finalistas, devido ao ineditismo do troféu em sua história e de todo o ambiente criado, especialmente em Portugal, com o desenrolar da aventura bracarense na Europa. Além da confiança na já conhecida forte marcação para barrar o ataque portista, outra aposta está na irregularidade defensiva do Porto nos últimos jogos.

Os contra-ataques arsenalistas, a serem comandados pela velocidade de jogadores como Alan e Paulo César, além da criatividade de Hugo Viana, podem surpreender. Além disso, tal qual contra o Benfica, o Porto é, por assim dizer, uma equipe "conhecida" dos Arsenalistas. Algo que, assim como pode ser favorável aos Dragões, não deixa de ser positivo aos minhotos, que, pelas experiências passadas, podem conhecer as "saídas" para segurar o ímpeto azul de uma forma mais eficiente que rivais como Villarreal ou Spartak Moscou.

3) Por que pode perder?
Se a defesa bracarense mostrou grande qualidade ao longo da temporada, o ataque não é um lá braço muito forte. Contra uma equipe que dá poucas chances ao adversário como é o caso do Porto, a perda de oportunidades não deverá ser perdoada. A média de tentos arsenalistas na temporada é baixa: apenas 1,6, em 64 partidas. Nos 18 jogos europeus, foram somente 20 gols (menos da metade do Porto, que jogou quatro vezes a menos).

Principal centroavante da equipe, Lima (aquele mesmo, ex-Santos e Avaí) começou bem a temporada, mas não marca gols há 15 jogos. Além disso, o Braga não é uma equipe que prima pela técnica ou pela habilidade. Hugo Viana é aquele de quem mais se espera um lance diferente, mas há o risco de que possa haver uma dependência excessiva do meio-campista.

4) O timoneiro: Domingos Paciência
Se o dedo de André Villas Boas é bastante claro nos Dragões, que dirá o de Domingos Paciência nessa e na temporada passada dos bracarenses? O antigo atacante do próprio Porto, que está de saída do Minho (seu destino deve mesmo ser o Sporting), conseguiu fazer do seu Braga uma equipe muito bem armada taticamente, com atletas que, se não primam pela técnica, compensam com enorme obediência tática.

Em 2009/10, a bela campanha no vice-campeonato português foi marcada pelo incrível saldo de 20 rodadas na liderança e as outras 10 no segundo lugar. Nesta temporada, Domingos manteve a eficiência bracarense mesmo com as gradativas perdas de nomes importantes, como Eduardo, Evaldo, Moisés e Matheus. Sem mudar a maneira de jogar e mais amadurecido, o Braga manteve-se por cima, e Domingos, a ratificar seu posto, ao lado de Villas Boas, no hall dos jovens e promissores técnicos do continente.

5) O craque: Alan
Ele não é o jogador mais hábil ou técnico do time, mas é, talvez, o símbolo de um Braga cada vez mais surpreendente. Melhor jogador do clube no Campeonato Português de 2009/10, Alan não é mais jovem (tem 31 anos, fará 32 em setembro), mas isso pouco importa. Sua velocidade e determinação empolgam a torcida arsenalista e o tornam um dos atletas mais complicados de serem marcados do time de Domingos Paciência.

Ele começou a temporada atual sem empolgar, é verdade, mas logo recuperou a forma da última época e cresceu no segundo semestre, bem na reta final do Português e da Liga Europa, com gols importantes e decisivos, tal qual o da vitória por 1 a 0 sobre o Liverpool, em Braga. Os ingleses, aliás, ainda o estão procurando, tamanha a canseira que o brasileiro deu na defesa dos Reds, dentro e fora do Municipal.

6) O ator coadjuvante: Hugo Viana
Aos 28 anos, o médio/volante é, talvez, o nome mais famoso do elenco bracarense. É também o jogador mais técnico, e de quem se aguardam os lances de maior habilidade e precisão. Mas Hugo Viana não foi apenas importante ao Braga. Os minhotos foram igualmente fundamentais para o renascimento do jogador, grande promessa das categorias de base do Sporting e do futebol português há dez anos, e que voltou a ser cotado para defender a equipe das Quinas.

Destaque no título leonino em 2001, foi vendido ao Newcastle, em 2002, mas não mais conseguiu brilhar desde então. Encostado no Valencia, voltou a aparecer com destaque na temporada passada, e se afirmou de vez na presente época. Seus lançamentos e cobranças de falta precisos deverão ser o centro das principais atividades ofensivas dos minhotos em Dublin.

7) Você sabia...
... que o Braga, mesmo sem o título, já será o time português de maior arrecadação europeia na temporada? Juntando Liga dos Campeões e Liga Europa, os arsenalistas já angariaram mais de 13 milhões de euros em receitas, e garantiram, ao menos, mais 2 milhões de euros, referentes ao mínimo possível, que é o vice-campeonato. Só para comparação, o Porto chegará, no máximo, a 6,3 milhões de euros de arrecadação. Vale lembrar que tais dados não levam em consideração os recursos de via televisiva e bilheteria.

8) Quem fica? Quem sai?
A geração de Guerreiros do Minho que fez história para o Braga nesta e na última temporada deve se despedir, em grande parte, com o apito final da decisão. Domingos Paciência, por exemplo, já anunciou que deixará o clube no final da época. O goleiro Artur rumará ao Benfica, enquanto o lateral Sílvio reforçará o Atlético de Madrid. Rodriguez, por sua vez, está em vias de seguir os passos de Evaldo em 2010/11 e defender o Sporting (para onde deve ir também Paciência). Alan está na mira do futebol árabe e também pode ir embora.

Além disso, três dos titulares (Paulão, Vandinho e Miguel Garcia) estão em fim de contrato e, em virtude dos resultados recentes da equipe, estão sendo observados. Destes, Vandinho é quem efetivamente tem propostas (Ásia), e caso estas sejam boas financeiramente, devido à idade (caso semelhante ao de Alan, com a diferença que no caso do ponta, o Braga deverá ser ressarcido), não é impossível que o capitão também se despeça da torcida em Dublin. Resta saber como o Braga será "remontado" após a esperada debandada pós-Europa.

É amanhã!

Porto e Braga fazem uma final histórica da Liga Europa. Dois clubes portugueses, dois sonhos, duas grandes campanhas. É de arrepiar!

sábado, 7 de maio de 2011

Liga Europa: Final portuguesa entre Porto e Braga

Me sinto um sortudo por ter um blog sobre futebol português bem na época em que o mesmo passa por uma boa fase. Porto e Braga farão uma final eletrizante em Glasgow, e colocou novamente Portugal no centro das atenções.

O Porto deve levar o título, mas não será tão fácil, acredito, quando como foi eliminar Spartak Moscou e Villarreal.

Confira os jogos de volta das semifinais


Braga 1x0 Benfica
Local: Estádio Municipal, em Braga (POR)
Data: 05/05, quinta-feira
Árbitro: Martin Atikinson (ING)
Gols: Custódio aos 19’/2T
Cartões Amarelos: Silvio, Paulão, Artur (Braga), César Peixoto, Maxi Pereira, Luisão (Benfica)

Braga
Artur; Miguel Garcia, Paulão, Alberto Rodríguez e Sílvio; Custódio, Hugo Viana , Alan e Márcio Mossoró (Kaká aos 35’/2T); Lima (Leandro Salino aos 27’/2T) e Albert Meyong (Hélder Barbosa aos 41/2T). Técnico: Domingos Paciência

Benfica
Roberto; Maxi, Luisão, Jardel e Fábio Coentrão; Javi García, Nicolás Gaitán, Carlos Martins (Alan Kardec aos 35’/2T) e César Peixoto (Gonzalo Jara aos 12’/2T); Javier Saviola (Felipe Menezes aos 41’/2T) e Óscar Cardozo. Técnico: Jorge Jesus
 
Villarreal 3 x 2 Porto
Local: Estádio El Madrigal, em Villarreal (ESP)
Data: 05/05, Quinta-feira
Árbitro: Gianluca Rocchi (ITA)
Gols: Caniaos 17´/1T, Joan Capdevila aos 29´/2T, Giuseppe Rossi aos 34´/2T (Villarreal); Hulk aos 40´/1T, Radamel Falcao aos 3´/2T (Porto)
Cartões amarelos: Bruno, Wakaso (Villarreal); Radamel Falcao, Rubén Micael Cristian Sapunaru (Porto);

Villarreal
Diego López, Mario, Bruno, Mateo Mussachio e Joan Capdevila. Javier Matilla (Carlos Marchena aos 12´/2T), Santi Cazorla (Wakaso aos 12´/2T) e Cani; Nilmar (Marcos Senna aos 22´/2T), Giuseppe Rossi e Marco Rubén. 
Técnico: Juan Carlos Garrido.

Porto
Hélton, Cristian Sapunaru, Rolando, Nicolás Otamendi e Álvaro Pereira; Fernando (Rubén Micael aos 16´/2T), Freddy Guarín e João Moutinho (Souza aos 6´/2T); Hulk, Radamel Falcao e Cristian Rodríguez (James Rodríguez, aos 31´/1T).
Técnico: André Villas-Boas.

Fonte: Trivela 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Benfica conquista a Taça da Liga


A Taça da Liga Portuguesa, a Bwin Cup, era o único torneio nacional que ainda restava ao Benfica (já que foi eliminado da Taça de Portugal pelo Porto de forma desastrosa e perdeu o Campeonato Português para o próprio). Em um jogo difícil, venceu o Paços Ferreira e garantiu o título.


Agora os encarnados concentram toda as forças para o próximo confronto pela Liga Europa, em que enfrentam o Braga, num clássico que promete ser eletrizante e definirá um finalista da competição

Veja a ficha da partida.

Benfica
Moreira, Maxi Pereira,Jardel, Luisão, Fábio Coentrão, Javi García, Pablo Aimar (Felipe Menezes), Carlos Martins (César Peixoto), Franco Jara, Cardozo e Saviola (Airton).

Paços Ferreira
Cássio, Ozéia, Javier Cohene, Maykon, Baiano, André Leão (Felipe Anunciação), David Simão (Nélson Oliveira), Leonel Olímpio, Manuel José (Caetano), Mário Rondón, Pizzi.

Gols: Jara 17'/1T, Javi Garcia 43'/1T e Luisão (contra) 6'/2T

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Portugueses trazem a Copa do Rei de volta a Madri



Um gol de Cristiano Ronaldo, uma atuação impecável de Pepe e Ricardo Carvalho e a competência de José Mourinho foram primordiais para a conquista do Real Madri. Muita festa no belíssimo Estádio Mestalla, do Valencia, e um jogo de tirar o fôlego.

Alguns posts atrás, disse que o Besiktas, da Turquia (que, aliás, está na decisão da Copa local) era o time mais português da Europa. Talvez não seja. Com certeza o Real Madri faz páreo, com os mesmos quatro portugueses no elenco. Se no número é igual, na qualidade... quanta diferença.

Parabéns ao Real Madri pela conquista, a primeira desde o Campeonato Espanhol de 2008 e a primeira com os plantel português em questão.

E ainda há os dois jogos da Liga dos Campeões pela frente...

FICHA TÉCNICA:
BARCELONA 0 X 1 REAL MADRID
Estádio: Mestalla, Valência (ESP)
Data/hora: 20/4/2011 - 16h30 (de Brasília)
Árbitro: Alberto Undiano Mallenco (ESP)
Cartões amarelos: Pepe, Xabi Alonso, Adebayor, Di María (REA); Pedro, Messi, Adriano (BAR)
Cartão vermelho: Di María, 15'/2°P (REA)
GOLS: Cristiano Ronaldo, 12'/1ºP (0-1)

BARCELONA: Pinto, Daniel Alves, Mascherano, Piqué e Adriano; Xavi, Busquets (Keita, 3'/2ºP) e Iniesta; Villa (Afellay, intervalo da prorrogação), Messi e Pedro. Técnico: Pep Guardiola.

REAL MADRID: Casillas, Arbeloa, Sergio Ramos, Ricardo Carvalho (Garay, 13'/2°P) e Marcelo; Khedira (Granero, 13'/1°P), Pepe e Xabi Alonso; Cristiano Ronaldo, Özil (Adebayor, 24'/2ºT) e Di María. Técnico: José Mourinho

Fonte e foto: Lancenet

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Liga Europa: Portuga garantido na Semi-final. Times não decepcionam



A Liga Europa se rendeu aos portugueses. Pelo menos um representante lusitano estará na final, em Glasgow. Os três remanescentes conseguiram a classificação e farão, junto com o Villarreal, as semi-finais.


PSV 2x2 Benfica

O Benfica já havia vencido a primeira partida por 4 a 1, mas ficou perto de perder a classificação. Isso porque saiu perdendo por 2 a 0 para o PSV, mas conseguiu o empate e a vaga nas semi. Jogará o clássico nacional com o Braga.

Local: Philips Stadion, em Eindhoven
Data: 14/04, quinta-feira
Árbitro: Wolfgang Stark (ALE)
Gols: Bálazs Dzsudzsák aos 17'/1T e Jeremain Lens aos 25'/1T (PSV); Luisão aos 48'/1T e Óscar Cardozo aos 18'/2T (Benfica)
Cartões amarelos: Marcelo, Bálazs Dzsudzsák e Abel Tamata (PSV)

PSV
Andreas Isaksson, Stanislav Manolev (Stefan Nijland aos 40'/2T), Marcelo (Marcus Berg aos 27'/2T), Francisco Rodríguez e Abel Tamata (Jagos Vukovic aos 28'/2T); Otman Bakkal, Atiba Hutchinson e Stijn Wuytens; Zakaria Labyad, Jeremain Lens e Bálazs Dzsudzsák. Técnico: Fred Rutten.

Benfica
Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Fábio Coentrão; Eduardo Salvio (Carlos Martins aos 19'/1T), Javi García, César Peixoto e Nicolás Gaitán (Airton aos 34'/2T); Javier Saviola (Pablo Aimar aos 22'/2T) e Óscar Cardozo. Técnico: Jorge Jesus.

Braga 0x0 Dynamo Kiev

O Braga se beneficiou o gol marcado fora de casa e se classificou para as semi. O time de Shevchenko não conseguiu furar a ótima defesa dos portugueses, que agora estão na semi-final pela primeira vez em sua história. O jogo de ida foi 1 a 1.

Local: Estádio Municipal, em Braga (POR)

Data: 14/04, quinta-feira

Árbitro: Jonas Eriksson (SUE)

Cartões amarelos: Hugo Viana e Vandinho (Braga); Artem Kravets, Yevhen Khacheridi, Goran Popov e Oleh Gusev (Dynamo Kiev)

Cartões vermelhos: Paulo César (Braga); Goran Popov (Dynamo Kiev)

Braga
Artur, Paulo César, Vandinho, Paulão e Sílvio; Custódio, Hugo Viana, Leandro Salino, Alan e Lima (Hélder Barbosa aos 45'/2T); Albert Meyong (Márcio Mossoró aos 24'/2T). Técnico: Domingos Paciência.

Dynamo Kiev
Olexandr Shovkovskiy, Danilo Silva, Yevhen Khecheridi (Leandro Almeida no intervalo), Ayila Yussuf e Goran Popov; Ognjen Vukojevic, Roman Eremenko, Oleh Gusev e Andriy Yarmolenko; Artem Kravets (Denys Harmash aos 20'/2T) e Artem Milevskiy. Técnico: Yuri Semin.





Spartak Moscou 2x5 Porto
O Porto arrasou, novamente, o Spartak de Moscou. Nem a incrível vantagem conquistada no Estádio do Dragão (vitória por 5 a 1) fez o campeão português aliviar para cima do time russo, que tem um monte de brasileiros (Ibson, Alex e Welliton), assim como os portugueses.

Local: Estádio Luzhniki, em Moscou (RUS)

Data: 14/04, quinta-feira

Árbitro: Viktor Kassai (HUN)

Gols: Artem Dzuba aos 7'/2T e Ari aos 27/'2T (Spartak Moscou); Hulk aos 28'/1T, Cristian Rodríguez aos 47'/1T, Freddy Guarín aos 47'/1T, Radamel Falcao aos 9'/2T e Rúben Micael aos 44'/2T (Porto)

Cartão amarelo: Artem Dzyuba (Spartak Moscou)

Spartak Moscou
Andriy Dykan, Kirill Kombarov (Dmitri Kombarov, no intervalo), Marek Suchý, Aleksandr Sheshukov e Evgeni Makeev; Aiden McGeady, Rafael Carioca (Ibson aos 24'/2T), Pavel Yakovlev; Alex, Artem Dzuba e Welliton (Ari no intervalo). Técnico: Valeri Karpin.


Porto
Helton, Jorge Fucile (Cristian Sapunaru aos 28'/1T), Rolando, Nicolás Otamendi e Alvaro Pereira; Freddy Guarín, Fernando e João Moutinho (Rúben Micael, no intervalo); Hulk, Radamel Falcao (James Rodríguez aos 18'/2T) e Cristian Rodríguez. Técnico: André Villas-Boas.

Agora o Brasil está bem representado na Europa. Além do tradicional plantel tupiniquim nos times portugueses, Nilmar, Cicinho e Marcos Senna fazem as honras do submarino amarelo.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Porto campeão em pleno Estádio da Luz.


O Porto foi campeão português da maneira que queria: jogando em pleno Estádio da Luz, e com cinco rodadas de antecedência.


Não tem muito o que dizer. Foi um campeonato de pontos corridos perfeito do clube azul branco. Méritos do bom elenco e do técnico, que já é apontado como sucessor de Mourinho.

Resta saber se manterão os bons jogadores para a próxima temporada.

Parabéns ao Porto!!!! Confiram as escalações do jogo de domingo.

Benfica 1 x 2 Porto

Benfica
Roberto, Airton (Jardel), Luisão, Sidnei e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Salvio, Aimar (César Peixoto) e Gaitán; Saviola e Jara (Oscar Cardozo)
Técnico: Jorge Jesus

Porto
Helton, Fucile, Rolando, Otamendi e Álvaro Pereira; Guarin (Rodez), Fernando e João Moutinho; Varela (Bel'hi), Falcao (Maicon) e Hulk.

Técnico: André Villas Boas

Gols:Roberto (contra) 9'/1T; Saviola (PK) 17'/1T e Hulk (PK) 26'/1T

segunda-feira, 28 de março de 2011

Besiktas - o clube mais português da Europa


Não é o Benfica, Braga ou Porto. Muito menos o Sporting, a Portuguesa, o Vasco da Gama ou a Tuna Luso. O clube mais português do mundo é o Besiktas, da Turquia. Nada menos que 4 jogadores lusitanos fazem parte do elenco, a maioria presente nas convocações de Paulo Bento e/ou na Copa do Mundo da África do Sul.


São eles: Simão Sabrosa, Manuel Fernandes , Hugo Almeida (na foto) e Ricardo Quaresma.

Sabrosa veio do Atlético de Madri, onde amargava o banco de reservas. Teve ótimas temporadas com a camisa do Benfica, embora tenha sido revelado pelo Sporting e com passagem pelo Barcelona.

Hugo Almeida veio do Werder Bremen, onde disputava posição com o peruano Pizarro. Manuel Fernandes estava no Valencia, e era uma grande promessa do futebol português. Revelado pelo Benfica, teve passagens pela Inglaterra. Joga como volante. Ricardo Quaresma vocês devem conhecer.

Eles jogam com Guti, estrela espanhola, o turco Nihat, o zagueiro Matteo Ferrari. Ou seja, é um time bom, e era treinado pelo Bernd Schuster, ex-Real Madri. Mas amargam péssimas campanhas na Liga Europa (caiu para o Dínamo de Kiev, de Shevchenko) e no Campeonato Turco (está na sétima colocação, longe das zonas de classificação para os torneios europeus).

sábado, 26 de março de 2011

Bruno César no Benfica



Ele pode ser o novo Di Maria? Talvez, se jogar tudo o que sabe.

Provavelmente vai disputar posição com Pablo Aimar, na armação das jogadas. E se tiver bom entrosamento com Oscar Cardozo, poderá ser uma boa dupla, quando for escalado como segundo atacante no lugar de Saviola.

Com isso, Carlos Martins terá que ser deslocado quando atuar como meia-ofensivo. A contratação é muito boa, e só reforça o excelente elenco dos encarnados. Resta saber se ele corresponderá às expectativas.

Vale lembrar que um jogador parecido, Reyes, teve uma passagem razoável (hoje joga no Atlético de Madri).

Boa sorte ao Bruno César.

Foto: Renato Pizzutto

sábado, 19 de março de 2011

Liga Europa: Braga, Porto e Benfica em alta no torneio



Com muita garra, técnica e superação, os três times portugueses eliminaram seus concorrentes e abocanharam uma vaga nas quartas de final da Liga Europa. De quebra, ainda deram sorte no sorteio dos jogos e não se enfrentam netsa chave. Vejam as escalações e comentários dos jogos.

O Porto confirmou o favoritismo contra o CSKA e eliminou o time de Vágner Love e Honda jogando em terras portuguesas. Era mais do que esperado, já que faz excelente temporada, tanto no campeonato nacional quanto na Liga Europa.

Hulk, destaque do time, dificilmente seguirá no Porto na próxima temporada - convocações para a Seleção e as boas atuações devem levá-lo a um clube com maior poderio financeiro.

Nas quartas, o time enfrenta outro clube russo, o Spartak Moscou, que eliminou o Ajax e tem feito boas partidas. O destaque dos moscovitas é outro brasileiro, o meia Alex, ex-Guarani e Internacional.

Porto 2 x 1 CSKA Moscou
Local: Estádio do Dragão, no Porto (POR)
Data: 17/03, quinta-feira
Árbitro: Kevin Blom (HOL)
Gols: Hulk aos 1’/1T e Freddy Guarín aos 24'/1T (Porto); Zoran Tosic aos 29'/1T (CSKA Moscou)
Cartões amarelos: Jorge Fucile (Porto); Sergei Ignashevich, Evgeni Aldonin, Zoran Tosic, Keisuke Honda e Vágner Love (CSKA Moscou).

Porto

Hélton, Cristian Sapunaru, Rolando, Nicolás Otamendi e Jorge Fucile; Fernando, João Moutinho e Freddy Guarín; James Rodríguez (Fernando Belluschi aos 7'/2T), Radamel Falcao (Silvestre Varela aos 32'/2T) e Hulk (Cristian Rodríguez aos 42'/2T). Técnico: André Villas-Boas.

CSKA Moscou

Igor Akinfeev, KirilL Nababkin, Sergei Ignashevich, Vasili Beresutski e Georgi Schennikov; Evgeni Aldonin, Zoran Tosic (Sekou Oliseh aos 26'/2T), Keisuke Honda e Alan Dzagoev (Mark González aos 28'/2T); Seydou Doumbia (Tomas Necid aos 20'/2T) e Vagner Love. Técnico: Leonid Slutsky.


Já o Braga vem fazendo história nesta temporada. Nas preliminares da Liga dos Campeões, eliminou Celtic, da Escócia, e o Sevilla, da Espanha. Não foi bem na fase de Grupos da LC, mas fez o suficiente para garantir uma vaga na LE.

Após uma vitória magra no jogo de ida, a expectativa era uma boa atuação do sistema defensivo, já que o histórico de mata-mata entre clubes portugueses e ingleses davam maior vantagem a estes últimos.

Mas o Braga foi valente e segurou o resultado em Liverpool. Agora encara o Dinamo de Kiev, do craque Schevchenko. Pedreira à vista. Força Braga!

Liverpool 0x0 Braga
Local: Anfield, em Liverpool
Data: 17/03, quinta-feira
Árbitro: Gianluca Rocchi (Itália)
Cartões amarelos: Andy Carroll e Martin Skrtel (Liverpool) e Paulão (Braga)

Liverpool
José Reina, Glen Johnson, Jamie Carragher, Martin Skrtel e Danny Wilson; Maxi Rodríguez (Jay Spearing aos 30'/2T), Lucas, Raul Meireles e Joe Cole (David Ngog aos 30'/2T); Andy Carroll e Dirk Kuyt. Técnico: Kenny Dalglish

Braga
Artur, Miguel Garcia, Paulão, Alberto Rodríguez e Sílvio; Alan, Leandro Salino (Márcio Mossoró aos 44'/2T), Vandinho (Kaká aos 29'/2T), Hugo Viana e Paulo César; Lima (Albert Meyong aos 39'/2T). Técnico: Domingos Paciência


O Benfica (foto) também se classificou, diante de um frágil (em termos europeus) PSG. O próximo adversário é o perigoso PSV, da Holanda. Os dois times fizeram a final da Liga dos Campeões em 1988, vencida nos pênaltis pelo clube holandês. Mas o Benfica tem totais chances de classificação. Vamos, águias!

Benfica 1x1 Paris Saint-Germain

Local: Parc des Princes, em Paris (FRA)
Data: 17/03, quinta-feira
Árbitro: William Collum (ESC)
Gols: Mathieu Bodmer aos 35'/1T (Paris Saint-Germain); Nicolás Gaitán aos 27'/1T (Benfica)
Cartões amarelos: Clément Chantôme e Sylvain Armand (Paris Saint-Gemain) e Pablo Aimar e Maxi Pereira (Benfica)

Paris Saint-Germain
Apoula Édel, Ceará (Jean-Eudes Maurice aos 33'/2T), Sylvain Armand, Mamadou Sakho e Siaka Tiéné; Christophe Jallet, Claude Makelele e Clément Chantôme e Nenê; Mevlüt Erdinc (Guillaume Hoarau aos 23'/2T) e Mathieu Bodmer (Ludovic Giuly aos 23'/2T). Técnico: Antoine Kombouaré.

Benfica
Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei e Fábio Coentrão; Javi García, Eduardo Salvio, Pablo Aimar (César Peixoto aos 35'/2T) e Nicolás Gaitán (Jardel aos 45'/2T); Javier Saviola (Carlos Martins aos 19'/2T) e Óscar Cardozo. Técnico: Jorge Jesus.


Confira os confrontos de quartas de final, dias 7 e 14 de abril

Porto x Spartak Moscou
Benfica x PSV
Villarreal x Twente
Braga x Dynamo Kiev

Fonte: Trivela.com

segunda-feira, 14 de março de 2011

Liga Europa: Porto, Benfica e Braga vencem a primeira das oitavas

Rapidinho, as escalações dos jogos de ida dos times portugueses na Liga Europa.

O Benfica conquistou uma bela vitória, sobre o Paris Saint Germain (ou PSG). Porém, por ter tomado gol em casa, pode se complicar no Estádio Parque dos Príncipes. O argentino Jara foi o destaque do jogo.


Ficha técnica

Benfica 2x1 Paris Saint-Germain

Local: Estádio da Luz, em Lisboa (POR)
Data: 10/03, quinta-feira
Árbitro: Pavel Kralovec (TCH)
Gols: Maxi Pereira aos 42'/1T e Franco Jara aos 36'/2T (Benfica); Péguy Luindula aos 14'/1T (PSG)
Cartões amarelos: Eduardo Salvio (Benfica); Ceará, Sylvain Armand, Zoumana Camara e Nenê (PSG)

Benfica
Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei e Fábio Coentrão; Javi García, Eduardo Salvio (Franco Jara aos 21'/2T), Nicolás Gaitán (Pablo Aimar aos 26'/2T) e Carlos Martins (César Peixoto aos 40'/2T); Javier Saviola e Óscar Cardozo. Técnico: Jorge Jesus.

Paris Saint-Germain
Apoula Édel, Ceará, Sammy Traoré, Sylvain Armand e Tripy Makonda (Florian Makhedjouf aos 30'/2T); Zoumana Camara, Clément Chantôme, Péguy Luindula (Jean-Eudes Maurice aos 44'/2T) e Nenê; Mevlüt Erdinç e Mathieu Bodmer (Neeskens Kebano aos 24'/2T). Técnico: Antoine Kombouaré.


Já o Braga venceu o poderoso Liverpool, com gol de pênalti, jogando em seu estádio. Porém, a história mostra que o segundo jogo é perigoso. O Benfica já venceu o Liverpool no jogo de ida, na temporada passada, e tomou uma goleada na volta. O mesmo em relação ao Porto, contra o Arsenal, pela Liga dos Campeões. Cuidado é a palavra-chave.


Ficha técnica

Braga 1x0 Liverpool

Local: Municipal, em Braga (POR)
Data: quinta-feira, 10/03
Árbitro: Serge Gumienny (BEL)
Gol: Alan, de pênalti, aos 18'/1T (Braga)
Cartões amarelos: Kaká (Braga); Christian Poulsen (Liverpool)

Braga
Artur, Miguel Garcia, Kaká, Alberto Rodríguez e Sílvio; Leandro Salino, Hugo Viana, Alan, Paulo César (Hélder Barbosa aos 49'/2T) e Márcio Mossoró (Paulão aos 24'/2T); Lima (Albert Meyong aos 34'/2T). Técnico: Domingos Paciência.

Liverpool
Pepe Reina, Jamie Carragher, Martin Skrtel, Sotiris Kyrgiakos e Glen Johnson; Christian Poulsen (Andy Carrol aos 12'/2T), Lucas, Jay Spearing, Joe Cole e Raúl Meirelles; Dirk Kuyt. Técnico: Kenny Dalglish.


O Porto é o único time que venceu fora de casa e, pela temporada que vem fazendo (invicto na Liga Zon Sagres, com apenas dois empates) deve passar com maior facilidade. Afinal, vencer o bom time (pero no mucho) time do CSKA Moscou na casa do adversário traz uma tranquilidade maior. Em casa, deve impor seu jogo e se classificar com um bom resultado.

CSKA Moscou 0x1 Porto

Local: Luzhniki, em Moscou
Data: 10/03, quinta-feira
Árbitro: Robert Schörgenhofer (AUT)
Gols: Freddy Guarín aos 25'/2T (Porto)
Cartões amarelos: Deividas Semberas e Vagner Love (CSKA Moscou); Nicolás Otamendi (Porto)

CSKA Moscou
Igor Akinfeev, Kirill Nababkin, Vassily Berezutski, Sergei Ignashevich e Georgi Schennikov; Keisuke Honda (Zoran Tosic aos 30'/2T), Pavel Mamaev, Deividas Semberas e Alan Dzagoev; Seydou Doumbia (Tomas Necid aos 34'/2T) e Vagner Love. Técnico: Leonid Slutsky.

Porto
Hélton; Cristian Sapunaru, Rolando, Nicolás Otamendi e Jorge Fucile; Freddy Guarín (Souza aos 37'/2T), Fernando e João Moutinho; Hulk (Cristian Rodríguez aos 28'/2T), Radamel Falcao e James Rodríguez (Silvestre Varela aos 12'/2T). Técnico: André Villas Boas.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Liga Europa: Braga e Benfica



Ok, ok, eu já sei que os confrontos da Liga Europa já foram definidos há mais de uma semana, e que entre os portugueses apenas o Sporting foi eliminado. Porém, pela absoluta falta de tempo, poderei apenas comentar dois jogos hoje. Quem sabe amanhã não completo este quadro?


O primeiro jogo foi o do Braga com o Lech, lá da Polônia. Não foi fácil, primeiro o time polonês venceu o jogo de ida por 1 a 0, aproveitando o clima local. Mas na volta, o Braga mostrou ser o melhor time e venceu por 2 a 0, garantindo a classificação.

Braga 2x0 Lech

Braga
A Moraes,M Garcia, Alberto R, Kaká e Sílvio; H Viana, Custódio, M Mossoró (Salino), Alan (Elderson), Lima, H. Barbosa (P. César)

Lech
Koto'ki, Wola'cz, Bosacki, Arboleda, Ganc'yk, Injac, Durd'ic, Kikut, Stilic, Krivets, Rudņevs

Gols: Alan 8'/1T e Lima 36'/1T

Stuttgart 0x2 Benfica

O Benfica venceu as duas partidas. Portanto, a classificação foi até relativamente fácil. O Stuttgart não é nem sombra daquele que foi até poucos anos atrás. Com gols de Salvio (foto) e Cardozo, a classificação na casa do adversário foi sacramentada.

Stuttgart
Ziegler, Boul'uz, Nied'er, Delpierre, Molinaro, Träsch, Kuzm'ic, Harnik, Hajnal, Okazaki, Schi'ck

Benfica
Roberto, Pereira, Luisão, Sidnei, F Coentrão, Airton, Salvio, Aimar (Carlos Martins), Gaitán, Jara (Kardec), Cardozo (Felipe)

Gols: Salvio 30'/1T e Cardozo 33'/2T

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Homenagem a Ronaldo, o Fenômeno



Pois é, o fenômeno parou. Embora não tenha muito a ver com o futebol português (tirando os jogos contra a seleção portuguesa e os clubes portugueses), a homenagem vale, até porque sou brasileiro e vi de verdade como esse atacante jogava.

Algo que Ronaldo tinha, e que talvez o diferenciasse dos demais jogadores, era uma autoconfiança fora do comum. Vi isso em diversos jogos, principalmente da Seleção Brasileira. Era como se dissesse "joga em mim que eu resolvo". E resolvia mesmo (a única vez que não resolveu foi na final de 98, mas tinha passado por uma convulsão). Por outro lado, o discurso era sempre humilde e pró-grupo.

Um exemplo foi um Brasil e Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa de 2006. O jogo foi em Curitiba, no estádio Pinheirão. O Brasil fez 2 a 0, mas tomou a virada (com direito a gol contra de Gilberto Silva). Nos últimos minutos, eis que o fenômeno acerta um belo chute de fora da área e evita o escrete canarinho de sair de campo derrotado.

Outro (prometo ser o últmo) claro exemplo foi a atuação, pelo Real Madrid, contra o Barcelona, em pleno Camp Nou. Desta vez não me recordo se foi o gol de empate ou da vitória (creio que era a primeira opção), mas ele já demonstrava problemas com peso, e ainda assim deu uma bela arrancada e tocou por cima de Valdés.

Entendeu? Você sabe o que é arrancar para cima da defesa do Barcelona, no maior clássico da Espanha, com oestádio lotado, e fazer um golaço, estando um pouco fora de forma? Trata-se de algo que Torres, Drogba, Rooney, Villa, e tantas outras esperanças de gol não teriam colhões para fazer.

Eu tinha 9 anos na Copa de 94, em que ele começava a ficar famoso por ir ao Mundial aos 17 anos (e por já demonstrar talento para ser um grande jogador). Hoje, aos 26, me emocionei com a despedida de um craque, um gênio, que muitos chamam de o melhor centroavante de todos os tempos. Não vou discordar.


E começo a ver jogadores que vi atuar, ganhar, perder, se lesionar, emocionar, se aposentando. O tempo passa para todos. Por isso essa não será a única homenagem (Makaay, Van Bronckhorst, são alguns exemplos que serão homenageados). Mas ser a primeira já é muito importante. Que o Ronaldo seja muito feliz na vida pós-atleta. Torço muito por isso.