quarta-feira, 1 de julho de 2015

Ponte Preta x Fort Launderdale Strikers - Eu Fui!



Partidas internacionais são o que há de melhor no futebol. Não importa se é um amistoso ou a final do Mundial (de clubes ou seleções, não importa). Estive no amistoso entre Ponte Preta e Fort Launderdale Strikers. Paguei 40 reais no ingresso. Não me arrependi nem um pouco. Foi como ver, ao vivo, algo que só seria possível jogando videogame.

Semanas antes a Ponte já havia jogado contra o Orlando City. Perdeu por 3 a 2, mas o jogo foi bastante movimentado. Desta vez a história foi diferente. Como a diferença entre os times era grande, o primeiro tempo foi dos titulares, o segundo dos reservas (acredito que, por contrato, as principais estrelam devessem jogar pelo menos um tempo).

Pois bem, a Macaca, indo bem no Brasileiro, jogou realmente uma partida amistosa. Tirou o pé do acelerador em determinados momentos da partida. O adversário estadunidense não oferecia perigo. Eu até assustava quando um jogador dava uma arrancada, batia um medo de haver alguma contusão (muscular, diga-se, pois houve pouco contato entre os jogadores).

A Ponte criava jogadas a torto e a direito. Porém, só no final do primeiro tempo saiu o gol. Ótimo passe de Diego Oliveira com cavadinha, excelente finalização do Renato Cajá.

Para mim, o melhor ficou para o segundo tempo. Desci da arquibancada para ver o jogo no alambrado, algo que sempre quis mas nunca tinha feito. E, bem, foi um show do time reserva da Ponte. Adrianinho, reserva de Cajá e totalmente livre de marcação, criava uma jogada atrás da outra, sempre deixando Borges ou Leandrinho na cara do gol.

Foi ali que vi um pouco da tática do jogo, como o Strikers não tinha um volante cão de guarda, não fez uma marcação homem a homem no principal articulador do adversário e como era facilmente envolvido pelo toque de bola dos pontepretanos.

Ao mesmo tempo, a movimentação de Adrianinho era interessante: sem a bola, ele recuava pouco, ficando atrás apenas do centroavante. A posição era óbvia – assim que recebesse a bola, jogava no vazio para os jogadores das laterais (quase pontas) usarem a velocidade. Quando a Ponte tinha a bola, ele ficava bem recuado, quase junto ao primeiro volante, para receber e distribuir a bola. No final, coroou a boa partida com um gol, após ter dado duas assistências. Final de jogo, 4 a 0 para a Ponte Preta.

Torcida adversária?
Um ponto chamava a atenção. Os Strikers tinha uma torcida, que ficou na área da torcida visitante. Tinham instrumentos de percussão e gritavam “Striiiiiiikers” à brasileira. Amigos relataram ter visto seis ônibus dos visitantes, e a conclusão geral era de que alguém pagou pela presença deles. Se isso é verdade, não sei.

Outro ponto negativo foi a pouca presença da torcida mandante. Menos de quatro mil pessoas no estádio. Dois fatores contribuíram para isso: um adversário sem qualquer expressão e o valor do ingresso. Para uma tarde fria de sábado, muitos optaram por ficar em casa.

De um modo geral, foi um evento divertido. As pessoas disputando os brindes, as zoações com o time adversário (a cada chute para o alto, sobravam comparações com o futebol americano), o intervalo interativo, um futebol descompromissado, diferente daquele que valem três pontos.

Vale lembrar que não foi o primeiro amistoso internacional que assisti. Anos atrás a Ponte jogou contra o Olimpique de Beirute (!). Jogou com time júnior e perdeu (!!). Que venham outros amistosos como esse, de preferência contra times maiores e melhores.






quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

E o Football Manager?

Fui campeão português jogando o Football Manager. Usei o Sporting, e foi minha primeira temporada.

Mas engana-se quem pensa que nasci sabendo (risos). Antes, treinei por algumas temporadas o Rio Branco-AC, Bragantino, Icasa, entre outros. Foi com esses times que aprendi a jogar o jogo.

Igual à vida, foi apanhando que aprendi como jogar. E a coroação foi o título português e a vaga na fase de grupos da Liga dos Campeões, junto com Manchester United, Galatasaray e Anderlech.

Atualizando: Passei da primeira fase da Liga dos Campeões. Fiquei em segundo no grupo, com a mesma pontuação do Manchester United, que ficou em primeiro pelo saldo de gols (eles me golearam no Old Trafford). O adversário nas oitavas é o Valencia. Primeiro jogo: vitória por 3 a 1 em casa. Só que agora, a porcaria começou a travar, basta começar a partida que ele simplesmente sai do jogo. Acho que vou ter que instalar novamente o jogo. Uma pena.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

E a Seleção Brasileira?

Sei que não é um comentário factual. Mas vou dizê-lo do mesmo jeito.

Ricardo Goulart foi para a China. Diego Tardelli também. Everton Ribeiro para os Emirados Árabes Unidos.

Pode-se dizer que os ex-jogadores do Cruzeiro eram o futuro da Seleção Brasileira. Já Tardelli era uma grande esperança, já que, quando convocado, correspondeu.

Ao mesmo tempo, Jefferson permaneceu no Botafogo após o rebaixamento. Atitude louvável, diga-se, digna de alguém com raízes dentro do clube.

Mas, a questão é: como fica o escrete canarinho? Qual o nível de competitividade dos jogadores que estão defendendo-o?

Dessa forma, dependemos cada vez mais da geração que jogou a Copa ano passado. Geração formada por talentos, diga-se. Neymar, Oscar, Thiago Silva, David Luiz, entre outros, não são jogadores dispensáveis. Mas com certeza treinariam com mais afinco e se dedicariam mais à Seleção, já que teriam como concorrentes jogadores de nível técnico elevado.

Enfim, acho que o time da Copa de 2018 será forte. Provavelmente, será a base de 2014, só que mais madura (e com sangue nos olhos para a apagar o 7 x 1). Só que o caminho será mais árduo.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Sobre Shakhtar e Bayern

Para mim, o resultado do jogo entre Shakhtar e Bayern foi excelente. Mesmo o jogo sendo ruim, com poucos lances de perigo, foi bom ver o todo-poderoso de Munique levando umas porradas (algumas, literalmente).

Explico: sou fã do futebol praticado pelos times de Guardiola. Mas eles são tão bons, mas tão bons, que fica chato. Ganha de todo mundo, e de goleada. Por isso, quando perde ou tem dificuldades durante a partida, dá a impressão de que caíram ao mundo real. O futebol que jogam é coisa de outro mundo.

Foi bom ver Muller, Schweinstieger, Gotze etc tendo dificuldades em jogar. Ribery e Robben foram muito bem marcados também.

Por outro lado, destaco a marcação feita por atacantes brasileiros, como Douglas Costa e Alex Teixeira. Méritos do técnico do clube ucraniano. Nenhum treinador brasileiro conseguiria tal proeza.

Agora, a cereja do bolo seria, somente, se o Shakhtar eliminar o atual campeão alemão. Outro resultado seria mais do mesmo