terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Vasco e categorias de base - é disso que eu to falando!


"Na coletiva de imprensa em que René Simões foi apresentado, em dezembro do ano passado, o diretor executivo descreveu o sonho de ver o time titular do Vasco formado por oito jogadores criados nas categorias de base do clube e apenas três jogadores contratados. Com Gaúcho no comando, o primeiro passo já foi dado, mas ainda faltam muitos.
Hoje, o Gigante da Colina possui seis pratas da casa entre os 28 jogadores do elenco profissional. Desses, apenas Luan ainda não estreou em 2013. Dieyson é titular, Jhon Cley jogou cinco partidas no ano e Romário, Marlone e Guilherme Costa já foram testados pelo técnico. Além deles, Alessandro, dono do gol vascaíno, chegou a jogar pela base, apesar de ter sido revelado pelo Grêmio.
O formato de equipe idealizado por René é inspirado no Barcelona (ESP), que tende a aproveitar grande parte das crias internas no time principal. Mas fabricar talentos não é novidade em São Januário, o difícil é segurá-los.
Romulo, Souza, Allan, Philippe Coutinho, Alex Teixeira e Allan Kardec foram algumas das mais recentes revelações vascaínas, rapidamente valorizadas e negociadas pelo clube. O costume de vender jovens promessas é generalizado no futebol brasileiro, e no Vasco, com as dificuldades econômicas da diretoria e a pressão de empresários, a história não é diferente.
Mas, de acordo com Gaúcho, também prata da casa da Colina quando jogador e antigo treinador da base, as categorias inferiores do Vasco podem ser um projeto benéfico de longo prazo se os jogadores forem mantidos. No fim de 2012, o técnico já se mostrava esperançoso em relação aos jovens formados pelo clube.
- O Vasco tem uma safra de jogadores com muito valor, com muita qualidade. Esperamos dar para esses atletas condição de trabalho e, daqui para frente, montar uma equipe forte - declarou, com olhos para o futuro.

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Fonte: Lance!

Eu sempre bato nessa tecla. Vamos esperar os anos para ver se estou certo ou errado.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Hulk classifica Zenit às oitavas da Liga Europa




Pelo menos por um dia Hulk deu orgulho à torcida do Zenit. O atacante brasileiro marcou o gol que deu a classificação do clube russo sobre o Liverpool, pela Liga Europa. Agora o time cheio de craques conhecidos dos portugueses (HUlk, Witsel e Danny) enfrenta o Basel, da Suíça.

Veja as escalações de Liverpool e Zenit.

Liverpool: Pepe Reina; Glen Johnson, Carragher, Agger e José Enrique; Lucas, Gerrard, Joe Allen (Jonjo Shelvey), Downing (Raheem Sterling) e Henderson (Oussama Assaidi); Luis Suárez.

Zenit: Malafeev; Anyukov, Luís Neto, Lombaerts (Criscito) e Hubocan; Denisov, Witsel e Shirokov; Semak (Rodic), Hulk e Danny (Fayzulin).

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Kaká ressurge?


Melhor jogador do mundo em 2007, atuando pelo italiano Milan, Kaká foi contratado pelo Real Madrid por 67 milhões de euros (cerca de R$ 173 milhões), mas não conseguiu engatilhar uma boa sequência no futebol espanhol. Depois de quase deixar o clube merengue, o meia brasileiro foi o destaque da equipe na vitória sobre o Rayo Vallecano, por 2 a 0, no último domingo, e voltou a ganhar confiança.

"Estou trabalhando duro pela minha equipe, pelo meu treinador e pelos torcedores do Real Madrid. Estou recuperando sensações que pareciam perdidas", explicou Kaká, que sonha em repetir o mesmo desempenho do auge da carreira, ao jornal espanhol As .

Sempre lembrado pelos torcedores brasileiros nas convocações da Seleção, o jogador se esforça para manter a titularidade no Real Madrid, já que uma boa sequência de jogos é fundamental para ganhar confiança. "Se eu sigo me esforçando ao máximo, ainda posso sonhar com tudo. Treinando forte, como estou fazendo, poderei alcançar minha meta e agradar aos torcedores do Real".

Depois de atuar por 75 minutos na partida contra o Rayo Vallecano, o meia brasileiro projeta estar na equipe titular diante do Manchester United, pela Liga dos Campeões, e do Barcelona, pelo Campeonato Espanhol.

Fonte: IG

É sempre bom ver um craque como o Kaká jogando bem, tendo sequência de jogos e voltando à Seleção. Para mim, ele obrigatoriamente tem de ser convocado para os próximos torneios do Brasil.

Ronaldinho Gaúcho já não tem mais a velocidade, técnica e vontade de jogar, na minha opinião. Tem jogado bem no Galo, mas na Seleção decepcionou todas as vezes em que foi convocado.

Já Kaká aproveitou a convocação feita por Mano Menezes. Jogou bem, mostrou disposição e entrosamento com Oscar e Neymar. Eu queria muito vê-lo novamente com a camisa canarinho. Chama ele, Felipão!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Grêmio, investimento e atacantes


"O começo vacilante do Grêmio na Libertadores deixa Vanderlei Luxemburgo numa situação desconfortável no clube. Um dos motivos de cobrança sobre o treinador é o fato de ele não fazer deslanchar um ataque milionário.

Só com quatro de seus atacantes, o tricolor gaúcho gasta mais de R$ 2 milhões por mês.  O blog apurou que juntos Barcos, Welliton, Marcelo Moreno  e Kléber ganham aproximadamente  R$ 2,1 milhões mensais. É quase a metade dos cerca de R$ 5 milhões que o Palmeiras gasta por mês com seu elenco inteiro.

Desses quatro, Kléber, que se recupera de lesão, tem o salário mais alto: R$ 650 mil. E não empolga o treinador. Moreno é do quarteto quem ganha menos. São aproximadamente R$ 400 mil mensais.

O técnico ainda conta com os atacantes Vargas, Willian José e Yuri Mamute. Apesar de todo esse poderio, em três jogos pela Libertadores, o time de Luxa fez apenas dois gols. Um foi do meia Elano. O outro saiu dos pés de Barcos, de pênalti."

Fonte: Blog do Perrone

Eu sei que sou chato em relação a altos investimentos. Para mim, a maioria dos jogadores deveria sair da base do clube (ok, ok, sei que isso é praticamente impossível e seria até sem graça). Mas alguns clubes extrapolam nas contratações. Já comentei isso antes e continuo com a mesma opinião. Clubes como Grêmio e Atlético-MG estão fadados ao fracasso.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Balanço do Brasileirão 2012


Acabou! Para uns, até que enfim. Para outros, infelizmente. Mas o Campeonato Brasileiro de 2012 acabou e deixou lições para todos, sejam eles gestores, técnicos, jogadores e até mesmo torcedores.

Deixou, inclusive, um alerta para esse blogueiro. Eu que sempre fui contra times montados, esquadrões cheios de craques consagrados, e tinha como time dos meus sonhos uma mescla de pratas da casa com jogadores experientes, caí do cavalo. Cravei que o Atlético-MG cairia. E o galo foi vice-campeão, uma campanha excelente.

A lição que fica é que times recheados de jogadores famosos podem sim fazer boas campanhas. Mas para isso precisam de tempo e entrosamento. O Fluminense foi campeão em 2010, mas não mudou radicalmente o elenco em 2011 e 2012. O fez aos poucos, vendia aqui e comprava ali, fazendo assim com que os jogadores se conhecessem.

No caso do Atlético-MG, somente na terceira temporada na gestão de Alexandre Kalil é que o time fez boa campanha. Ter um craque voltando a jogar bem e uma revelação cheia de talento e fome de bola contribuiu também para o sucesso da equipe.

Parêntese. Até o Chelsea se encaixa nesse quesito. Apenas nove anos depois do começo da Era Abramovich é que o clube inglês conquistou a tão sonhada Liga dos Campeões. Fecha parêntese.

O São Paulo foi o melhor clube paulista e ainda tem chance de ser campeão da Copa Sul-Americana. Para mim, o grande trunfo do tricolor paulista está no banco. Ney Franco sabe como poucos montar um time. Claro que ter um elenco muito bom ajuda, e muito. Mas no passado ele provou que consegue tirar o melhor de seus jogadores.

O Corinthians mostrou que tem um dos melhores times do Brasil. Sem nem dar bola para o Campeonato Brasileiro, por já estar classificado para a Libertadores-2013 com a cabeça no Mundial de Clubes, o time ainda ficou na sexta posição. Not bad.

Já o Santos e o Palmeiras foram decepcionantes. O Peixe provou para todo mundo que depende única e exclusivamente do Neymar para ganhar alguma coisa. Já o Palmeiras... bom, cair para segundona já diz tudo, não?

No mais, o Brasileirão foi excelente. Tomara que os próximos sejam ainda melhores. Mas, para ficar perfeito mesmo, só voltando o mata-mata.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Caiu, levanta!


Eu me lembro de quando lia a revista Placar, que tinha entre os colunistas o ex-jogador Paulo Roberto Falcão. De todos os textos que ele escreveu, uma frase ficou para sempre: o diferencial de uma equipe sempre será a qualidade do jogador.

Talento, a maioria dos jogadores que disputam a Série A do Brasileirão pode dizer que possui. Uns mais, outros menos. Fatores como comprometimento, experiência, ritmo de jogo, condição física e foco na partida determinam o desempenho de cada atleta dentro das quatro linhas.

O que aconteceu com o Palmeiras foi uma combinação de erros. A diretoria usou do método “funcionou uma vez, vai funcionar de novo” na hora das contratações. E trouxe de volta Valdívia, Kleber (que depois foi embora), Correa, Obina, Leandro, Henrique. Bons jogadores, mas longe da qualidade das contratações que fez o Fluminense, por exemplo, que trouxe Deco, Thiago Neves, Wagner e Fred ao longo dos anos.

Convenhamos que jogadores que deram certo quatro anos atrás poderiam contribuir mais com a experiência do que com raça, vontade e determinação. Isso porque já estão com a vida feita, não precisam mais correr atrás do prato de comida.

E se estão experientes, deveriam ter jovens a quem ensinar. Atletas da base, como João Denoni e Patrick Vieira (homônimo do volante francês), têm talento e conquistaram títulos nas divisões inferiores, mas foram pouco aproveitados por Felipão. Tiveram algumas chances com Gilson Kleina, mas já era tarde.

Com pouco dinheiro em caixa, jogadores encostados foram prioridade nas contratações, caso dos zagueiros Thiago Heleno e Leandro Amaro, além de Daniel Carvalho. Apostas com baixo custo também chegaram, como Pedro Carmona, Thiago Real e Betinho.

Ou seja, o Palmeiras foi rebaixado mesmo dentro de campo. Eram necessários pelo menos mais três jogadores do quilate de Barcos e Marcos Assunção. Faltou tudo, sobretudo talento. Que em 2013 a diretoria repita a fórmula usada dez anos atrás, quando revelou Vagner Love, Alceu, Diego Souza (homônimo do ex-jogador do Vasco) e Cavalieri, e traga o Verdão de volta à elite do futebol brasileiro.

PS: O título desse post copia um tweet do jornalista Leonardo Bertozzi.